A neve e o frio das montanhas estão aliados a dois fatores: baixas pressões atmosféricas e a rarefação do ar. O primeiro ocorre pois o peso atmosférico diminui à medida que o nível do mar se eleva. Isso influencia diretamente na pressão atmosférica, que será menor no topo das montanhas.
O ar quente é menos denso do que o ar frio, por isso ele sobe. Mas, não é porque é o ar quente quem sobe que será quente nos locais mais elevados. Muito pelo contrário, esse ar esfria quando vai subindo por causa de um fenômeno chamado de rarefação do ar. Conforme seguem seu caminho ao topo, essas moléculas se expandem e liberam calor, resfriando-se.
A baixa pressão atmosférica somada ao fenômeno físico de rarefação do ar causam o frio das montanhas. Além disso, as moléculas de ar não recebem calor nesse percurso até o topo das montanhas, pois os raios solares, principais fontes de calor da terra, atravessam o ar e não o aquecem.
O alto de uma montanha é tão gelado que, dependendo da altitude, ocorre um fenômeno chamado de neve eterna. Em montanhas muito elevadas, neva até mesmo no verão. Isso ocorre por causa das baixas temperaturas que estão presentes no local durante todo o ano graças aos fenômenos antes explicados.